Hoje
eu voltei para as redes sociais. Fiquei uma semana fora das redes, foi um ótimo
detox para assentar a cabeça, ficar um pouco alienada de certas coisas. Eu, por
mim, ficaria mais tempo distanciada, a única coisa que senti falta foram dos
memes, mas eles vêm na mesma proporção das desgraças e da superficialidade.
Enfim, voltei porque uma pessoa desempregada não pode “desaparecer” por muito
tempo das redes (no caso Instagram e Facebook, nunca curti Twitter e só uso Tiktok
quando algum trabalho necessita). Além de “ser vista” rola muita oferta de
trabalho nesses lugares, é preciso “estar atenta e forte”. Estou também no Linkedin
obviamente, reformulei todo meu perfil, e todo esse processo de reformulação me
fez lembrar muito do filme “ Eu, Daniel Blake”, que claramente é referência
para no nome deste blog. Reformular o Linkedin não deixa de ter aquela mesma
sensação de quando estamos fazendo nosso currículo, “será que tô colocando
demais?, Será que vale a pena colocar isso? Como será que escrevo sobre essa
experiência?” O que agrava a situação do
Linkedin é que lá você ainda tem que se adequar aos termos internacionais dos
postos de trabalho, daí é uma série de estrangeirismo abarrocados, firulas
conceituais, uma fábrica de encher linguiça e parecer interessante. No Linkedin
todo mundo ama o trabalho que faz, no Instagram todo mundo odeia. A conta não
fecha (risos). Essa semana achei que a minha definição no Linkedin estava muito
sucinta, somente “Socióloga e Pesquisadora’. Resolvi mudar, colocar na chamada
um pouco de tudo que já fiz, e agora estamos assim “Socióloga, Pesquisadora, Criadora de Conteúdo, Consultora Cultural,
Analista de Mídias Sociais, Coordenadora de Projetos e Campanhas, Produtora de
Eventos, Transcritora”. Acordei achando que estava exagerado, mas vou
deixar ainda por um tempo, fiquei só com vontade de acrescentar mais uma coisa “Palhaça”.
Existem várias ferramentas no Linkedin para te ajudar a melhorar seu perfil,
conselheiros, coaches de carreira e outros balangandãs, mas obviamente tudo
pago, e claro, desempregado não tem dinheiro né. “Ahh, mas você toma sua
cerveja todo fim de semana”, alguns dirão! Sim, entre pagar para um robô do
linkedin ou um coach duvidoso, eu prefiro manter a minha saúde mental, bebendo
com meus amigues, coaches do meu coração. Esses estão na minha torcida,
pensando ideias mirabolantes para ganhar um qualquer (a de ontem foi a ideia de
fazermos almofadinhas de Totoro para vender, obrigada Bela, te amo), com esses
personals da vida real eu vou levando o desemprego amparada com amor, abraços e
carinho. Obrigada amigues, amo vocês.
quinta-feira, 16 de março de 2023
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